11-05-2011 10:39

Carteira de crédito imobiliário do BB vai a R$ 4,4 bilhões

 


 

Brasília – No primeiro trimestre do ano, a participação do Banco do Brasil (BB) no crédito imobiliário registrou crescimento de 16,1%, alcançando 4,4 bilhões.

De acordo com o vice-presidente de Novos Negócios de Varejos, Paulo Rogério Caffarelli, a previsão do BB para 2011 é mais que dobrar a carteira imobiliária em relação ao valor consolidado no final de 2010 (R$ 3,4 bilhões), e aproximar de R$ 10 bilhões em dezembro. Atualmente, o Banco ocupa o quinto lugar nesse mercado e a expectativa é ganhar duas posições no ranking, até o final de 2014.

A estratégia do Banco para alcançar esse objetivo é ampliar a oferta do crédito para médias e grandes construtoras e incorporadoras, de forma a obter ganho em escala, além de lançar novas linhas de financiamento para pessoa física, como o financiamento ao produtor e à construção de imóveis na planta.

Balanço geral do trimestre - Mantendo a liderança no Sistema Financeiro Nacional, o BB registrou lucro líquido de R$ 2,932 bilhões no primeiro trimestre do ano, aumento de 24,7% em relação ao mesmo período de 2010, com R$ 867 bilhões em ativos totais, de acordo com o balanço divulgado hoje (10).

O crescimento observado no primeiro trimestre deve-se ao aumento de 21,2% na carteira de crédito, títulos privados e garantias prestadas (conceito ampliado de carteira), no total de R$ 397,516 bilhões, com melhora no risco da carteira de empréstimos.

Em março (2011), a participação do BB no mercado doméstico de crédito ficou em 19,5%. A carteira de crédito às pessoas físicas chegou a R$ 116,487 bilhões, crescimento de 22,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. No caso do crédito para as empresas, o saldo ficou em R$ 179,391 bilhões, alta de 20,7%. A carteira de agronegócio (R$ 78,263 bilhões) cresceu 19,3% no período.
 
As rendas com tarifas cresceram 10,9%, se comparadas às do primeiro trimestre de 2010. Houve também incremento de 16,3% no resultado de operações com seguros, Previdência e capitalização, na mesma base de comparação.

A inadimplência, como são considerados os atrasos superiores a 90 dias, permaneceu em 2,1%, contra 3,2% de todo o Sistema Financeiro Nacional. Em março de 2010, o índice do BB ficou em 3,1%.
 
 



Fonte :R7

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