11-05-2011 10:41

ABPC intensifica ação junto às revendas de materiais

 


 

Nacional - A Associação Brasileira dos Produtores de Cal (ABPC), que promove o Programa Setorial da Qualidade da Cal para Construção Civil (PSQ da Cal) desde 1995, traz como novidade o Programa de Comunicação com as Revendas, tendo por objetivo fortalecer a cadeia produtiva da cal e sua relação com o consumidor.

Sobre a iniciativa, a ABPC comenta que as revendas de materiais de construção têm um papel fundamental na relação com o consumidor, pois são elas que orientam sobre as propriedades do produto, as eventuais diferenças entre marcas e preços, e acabam por influenciar fortemente a decisão de compra.

“Justamente por isso, no Código de Defesa do Consumidor os revendedores são legalmente enquadrados como ‘fornecedores’, e assim equiparados aos próprios fabricantes dos produtos, seguindo o chamado princípio da ‘responsabilidade solidária’, ou seja, são co-responsáveis pelos eventuais vícios de qualidade que esses produtos podem apresentar no futuro”, afirma o secretário executivo da ABPC, Mauro Adamo Seabra.

O programa consiste em treinamentos, eventos setoriais e fornecimento do Infocal, boletim mensal distribuído ao trade da cal, no qual são divulgadas listas de produtores que atuam em conformidade, os que sistematicamente atuam em não-conformidade e os que fabricam produtos de natureza diversa, mas são erroneamente vendidos como cal.

Com o Programa de Comunicação com as Revendas, a ABPC enfoca o cumprimento ao Código de Defesa do Consumidor, enfático ao determinar que o produto comercializado deve estar obrigatoriamente em conformidade com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, artigo 39).

Seabra lembra que o Código de Defesa do Consumidor também proíbe a “publicidade enganosa ou abusiva, capaz de induzir o consumidor em erro a respeito da natureza, características e propriedades do produto (artigo 37)”. No caso da cal, explica, a restrição é dirigida aos plastificantes compostos por filitos, argila, terra moída e toda sorte de materiais inertes, vendidos como se fossem cal, “venda essa muitas vezes induzida por uma inventiva criação de marcas comerciais que usam e abusam do fonema “CAL” em seu nome fantasia”.

Para reconhecer e adquirir a cal pura e de boa procedência, orienta a ABPC, o comerciante deve observar se a embalagem do produto traz clara referência sobre a norma técnica que deve ser atendida (NBR-7175), o tipo de cal hidratada contido na embalagem (CH-I, CH-II ou CH-III), a marca e o nome do fabricante.

Para facilitar o reconhecimento da cal de qualidade, há um diferencial presente nas embalagens dos produtos qualificados no PSQ da Cal, produzidos pelos associados da ABPC: o Selo de Garantia de Qualidade. “Ao adquirir cal hidratada com o selo da associação, o consumidor terá plena certeza de estar levando para a sua obra um produto testado e aprovado, com total garantia de desempenho. E o revendedor, a certeza de que essa venda não lhe trará dor de cabeça depois”, diz Seabra.

”Queremos conscientizar o revendedor de que ele é um importante aliado do PSQ e na relação com o consumidor final. Sua adesão e participação ativa na defesa dos valores do PSQ só lhe agregam a credibilidade e a fidelização dos clientes. A venda dos produtos não-conformes, pelo contrário, lhe traz prejuízos de imagem e também pode trazer penalizações financeiras e até criminais”, alerta o secretário executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Cal (ABPC), Mauro Adamo Seabra.

Para apoiar as revendas no acompanhamento do PSQ e no cumprimento das normas do Código de Defesa do Consumidor, a ABPC disponibiliza informações no seu site, bem como a lista de produtores e marcas conformes e não-conformes, que também pode ser consultada no site do Ministério das Cidades.
 

Fonte R7

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